Ao longo das últimas décadas, a Psicologia evoluiu de maneira exponencial, trazendo milhares de benefícios a sociedade. Em determinado momento da história, tivemos, inclusive, conflito de ideias com outras vertentes da psique humana. Uma delas foi, a hipnose.
Freud, fez uso da hipnose durante um bom tempo, seguindo a linha da escola de Salpetrière de Charcot, o qual considerava a hipnose eficaz apenas para tratar sintomas de histeria. É fato que neste período, as técnicas e práticas de hipnoterapia eram muito rudimentares e careciam de aperfeiçoamento que só viria anos depois com a evolução dos estudos da escola de Nancy e, futuramente, com os estudos de Milton Erickson e David Elman. Após alguns anos, Freud abandonou o uso da hipnose e dedicou-se ao estudo e criação prática da psicanálise, chegou a dizer claramente que a Hipnose era “a terapia dos pobres”. No final de sua trajetória, o próprio Freud dedicou um capítulo inteiro de sua obra para atestar os mais recentes resultados que a hipnose trazia à prática clínica, porém, o estrago já estava feito. Levou anos para que a Hipnose, pudesse novamente, ganhar o respeito da sociedade. Mas ainda hoje, ela é muito desacreditada, inclusive por muitos psicólogos. Mas afinal, é possível haver união entre essas duas esferas?
Depoimentos que trazem verdade à tona
A hipnose já foi reconhecida pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia) e muitos profissionais já aderiram à esta prática no consultório. Para sanarmos essa dúvida, trouxemos dois depoimentos de psicólogos com longa data de atuação e que, recomendam a Hipnose como ferramenta terapêutica. Vamos conferir:
“Baseado na experiência de trabalho, posso dizer que a hipnose clínica é uma ferramenta complementar em informações que, as vezes, são mais difíceis e demoradas de serem coletadas na sessão de terapia. O benefício é entrar a fundo, expor e cuidar de forma amorosa e empática do paciente proporcionando um ambiente seguro até que ele possa chegar ao estado de auto cura. “
Thais Araújo – Psicóloga Clínica – CRP 06/79359
“Sou psicóloga com formação em Terapia Cognitivo Comportamental e uso a hipnose como uma aliada incrível da psicoterapia. Ela possibilita ao paciente ter acesso direto a emoções e eventos do passado no seu subconsciente, facilitando e acelerando muito o processo terapêutico e trazendo excelentes resultados num tempo muito menor.“
Fernanda Lemos – Psicóloga Clínica e Hipnoterapeuta – CRP 05/ 53662
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Hipnose: Atuação mais rápida e objetiva
Com base nos depoimentos, podemos observar que há um imenso campo na qual a hipnose pode atuar e que pode ser a melhor solução na busca pela causa do sintoma. Em várias situações, o paciente encontra-se profundamente preso a situações do passado e através da terapia tradicional, pode-se levar anos para que a auto cura seja obtida.
Em situações como essas, a hipnoterapia se torna muito mais objetiva e direta, pois em vias gerais, ela “abre um caminho” que vai direto na causa raiz do problema, agilizando assim, futuramente, a continuidade do processo terapêutico de maneira mais rápida e eficaz.
Devo fazer psicoterapia ou hipnoterapia?
Primeiramente vamos deixar uma coisa bem clara: uma terapia não substitui a outra. Cada ser humano possui uma psiquê e estrutura emocional únicas, por este motivo, terá resultados diferentes em abordagens diferentes.
Mesmo dentro da própria psicologia, há quem tenha melhores resultados em diferentes linhas teóricas como: psicanalista, humanista, Gestalt, comportamental, transpessoal… isso só pra citar algumas delas. Isso também vale para outras terapias complementares como, por exemplo, a constelação familiar. Cada uma delas têm o seu propósito e o seu valor. É claro que existem bons profissionais e maus profissionais em todas as profissões, portanto, minha recomendação como Hipnoterapeuta e Psicóloga é:
- Busque aquilo que funciona melhor pra você
- Certifique-se de que o profissional escolhido é capacitado e tem boas referências
- Invista sempre no seu auto desenvolvimento e saúde mental
- Vá ser feliz!
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